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Jovem na suinocultura, Mato Grosso do Sul acelera para alcançar os líderes

Fortes investimentos vêm sendo realizados no Estado, tanto por agroindústrias como por cooperativas. Além do avanço na produção de carne suína, o foco tem sido a sustentabilidade, com proposta de neutralização de todas as emissões de GEE até 2030

Jovem na suinocultura, Mato Grosso do Sul acelera para alcançar os líderes

A suinocultura do Mato Grosso do Sul vem experimentando um novo patamar de investimento nos últimos anos. Agroindústrias, cooperativas e outras empresas ligadas à cadeia produtiva de suínos têm se instalado ou ampliado suas criações, abates e processamento da carne suína no Estado.

Só para se ter uma ideia, estimativas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) apontam que a suinocultura sul-mato-grossense será foco de um investimento superior a R$ 1,5 bilhão em projetos até o próximo ano.

Os dois principais polos são São Gabriel do Oeste e Dourados, onde operam a Aurora Coop e JBS, por intermédio da Seara, respectivamente.

Além destes dois players no setor de proteína animal, o Estado tem atraído cooperativas da região Sul, como a Alfa e a Copérdia, e levado a Cooasgo – sediada em São Gabriel do Oeste – a ampliar sua suinocultura.

“Toda esta estrutura em expansão tem levado o Mato Grosso do Sul a registrar um dos maiores índices de crescimento dentro dos principais Estados produtores de suínos; e o mais importante: temos atrelado este desenvolvimento a um modelo de produção sustentável”, afirma Jaime Verruck, secretário estadual da Semagro.

O Estado assumiu como meta zerar todas as suas emissões de carbono e outros Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2030, dentro das ações nacionais previstas no Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, mais conhecido como Plano ABC+.

Para atingir este objetivo, serão adotadas práticas de recuperação de pastagens degradadas, sistema de plantio direto e adoção de bioinsumos. No caso da suinocultura, todos os dejetos serão tratados em biodigestores para geração de biogás e adubo para fertirrigação de pastagens, principalmente.

Neste cenário, tecnologias sustentáveis serão aplicadas em mais de 72 milhões de hectares de áreas degradadas, com a mitigação de 1,1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente, o que deve superar o recorde do Estado alcançado na fase anterior do próprio Plano ABC.

Leia a matéria completa na edição 308 da Suinocultura Industrial

Confira a entrevista com o Secretário da Agricultura de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruk