A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgou nesta quinta-feira (15/12) as projeções para o setor. De acordo com os dados divulgados a produção de carne suína deve crescer 6,5% em relação a 2021. O setor sofreu com os altos custos de produção em 2022. O presidente da ABPA, Ricardo Santin conta que o setor produtivo de suínos buscou a viabilização das importações dos insumos para compensar as altas especulativas internas.
Nas exportações o setor deve fechar o ano com queda de 1,5%. A ABPA estima para 2022 volumes em torno de 1 milhão de toneladas, com receitas superiores a US$ 2,1 bilhões. Dados da Secretaria de Comércio Exterior apontam que até outubro as vendas de carne suína já se aproximam de 1 milhão de toneladas. Entre janeiro e outubro, foram embarcadas 967,9 mil toneladas, volume 13,4% maior que o registrado nos dez primeiros meses de 2020, com 853,4 mil toneladas. O saldo é significativamente positivo também na receita das exportações, chegando a US$ 2,279 bilhões, desempenho 21,5% maior que o efetivado entre janeiro e outubro do ano passado, com US$ 1,876 bilhões.
O presidente da ABPA espera que novos mercados abertos na América do Sul. “Também buscamos viabilizar as vendas para outros destinos, como Índia, União Europeia e outros. Não é possível, entretanto, prever quando a abertura ocorrerá. Da mesma forma, buscamos o reconhecimento do Paraná e do Rio Grande do Sul como livres de aftosa sem vacinação, o que ampliará as vendas para mercados já abertos”
Para ver a análise completa do setor acesso o Anuário da Suinocultura Industrial