O levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Suinocultura (ABCS), por meio do Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS/Brasil), que informa a quantidade anual de registros genealógicos emitidos estima que, em 2022, a marca de 332.800 deve ser alcançada.
De acordo com a entidade, foram 94.399 registros PO, 173.132 registros CCG e 9.803 registros Sintéticos, totalizando, até outubro, 277.334 documentos emitidos e, conforme a projeção pela média (27.733 registros) mensais dos primeiros 10 meses do ano, a quantidade total de emissões devem alcançar 332.800 registros genealógicos.
Este cenário traz uma queda de 6,42%, se comparado ao ano anterior, quando a associação registrou 355.622 certidões e o déficit se deve a crise que se instalou no setor da suinocultura a partir de janeiro de 2022, com aumento no custo de produção (aumento das cotações de milho grão e farelo de soja, principais ingredientes da ração que é responsável por 80% do custo de produção), redução nas exportações, no valor em US$/tonelada da carne suína nas exportações, aumentando a oferta no mercado interno e refletindo na baixa das cotações do quilo do suíno vivo para os suinocultores, além do baixo poder aquisitivo da população com a volta da inflação, que desacelerou o consumo da proteína.
Leia a matéria completa no anuário da Suinocultura Industrial: https://www.suinoculturaindustrial.com.br/edicao