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Milho e Soja tem cotações pressionados na primeira quinzena do mês

No caso do milho as médias da parcial de fevereiro ainda estão bem acima das verificadas no mesmo mês de 2020.

Milho e Soja tem cotações pressionados na primeira quinzena do mês

De acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o  ritmo de negócios envolvendo milho está lento no mercado brasileiro, segundo indicam pesquisas do Cepea. Produ

tores estão atentos aos trabalhos de campo e ao desenvolvimento da safra de verão 2020/21. Diante disso, muitos vendedores estão afastados do spot – apenas alguns agentes tentam negociar os lotes finais de 2019/20.

Compradores, por sua vez, estão resistentes em negociar nos atuais patamares de preços. Na semana passada, as desvalorizações externa e do câmbio pressionaram as cotações nos portos e, consequentemente, em muitas praças acompanhadas pelo Cepea. Apesar disso, as médias da parcial de fevereiro ainda estão bem acima das verificadas no mesmo mês de 2020.

No caso da soja, diminuição das chuvas nas principais regiões produtoras permitiu o avanço da colheita da safra 2020/21. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário atrelado às desvalorizações externas e do dólar vêm pressionando as cotações domésticas do complexo soja.

Já para o médio e longo prazos, a paridade de exportação no Brasil e os valores futuros internacionais apontam preços firmes para a oleaginosa, o que se deve à rápida diminuição nos estoques norte-americanos da soja.

 A produção brasileira segue estimada em volume recorde – de 133 milhões de toneladas pelo USDA, e de 133,81 milhões de toneladas pela Conab –, mas a qualidade a ser colhida ainda é incerta. Os produtores consultados pelo Cepea relatam que parte da soja recém-colhida apresenta qualidade avariada, como resultado do clima desfavorável durante o desenvolvimento do grão.