Por Paulo Roberto Ost1
O desenvolvimento genético de linhagens de suínos mais produtivas e mais exigentes em ambiente, nutrição e manejo, traz a necessidade de se buscar um maior profissionalismo na atividade, com a adoção de tecnologias e procedimentos que maximizem o desempenho ao menor custo de produção possível. Com as atuais altas de preços dos insumos, principalmente o milho e farelo de soja, utilizados na cadeia de produção animal, o uso dessas tecnologias vem ganhando cada vez mais força e conseguindo assim justificar seus valores de investimento.
A alimentação é o componente de maior participação no custo de produção no Brasil, sendo que em média, em granjas estabilizadas e de ciclo completo, corresponde de 60% a 80% do custo. Essa grande participação da alimentação no custo do suíno vivo implica na escolha cuidadosa dos alimentos, na formulação precisa das rações, na correta mistura dos ingredientes, bem como na maximização do aproveitamento dos nutrientes contidos nos alimentos, por parte dos animais, consequentemente melhorando os índices zootécnicos.
Dessa forma, a peletização das rações surge como alternativa para melhoria de desempenho zootécnico e econômico, aumentando consecutivamente a produtividade. Esses benefícios são atingidos pela melhoria da digestibilidade devido ao tratamento térmico; melhoria de palatabilidade da ração; diminuição do desconforto e problemas nas vias respiratórias pela redução do pó; alteração da forma física facilitando a ingestão; diminuição da contaminação microbiológica da ração; melhoria da qualidade de mistura, uma vez que a peletização evita a segregação de nutrientes durante o transporte e manuseio da ração até o comedouro dos animais. Outra vantagem indiscutível é o aumento da densidade da ração reduzindo espaços de armazenamento e custos de transporte, bem com a melhoraria do fluxo da ração nas linhas de automação.
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