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Bem-Estar Animal

Dia do suinocultor: Castrolanda investe em tecnologia e bem-estar animal

O trabalho com a carne suína representou, no último balanço anual, 19% da receita – fechando 2020 com uma produção de 44.666 toneladas e R$ 836 milhões arrecadados

Dia do suinocultor: Castrolanda investe em tecnologia e bem-estar animal

Uma atuação que deixou o patamar de subsistência, onde a produção era feita somente para a alimentação familiar, e se transformou em uma atividade econômica que gera empregos, distribui renda e leva comida à mesa de tantas pessoas ao redor do mundo: esse é o resumo do trabalho realizado pelos produtores de suínos ao longo das últimas décadas.

Neste sábado, 24 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Suinocultor. A data foi instaurada pela Câmara dos Deputados em 2012 por meio da Lei Ordinária 12.635/12, com o objetivo de ressaltar a importância social e econômica do trabalho destes profissionais do campo, além de reconhecer a suinocultura como um segmento de destaque no agronegócio brasileiro.

Na Castrolanda, o setor de suinocultura fechou o último ano com a segunda maior receita líquida da cooperativa, atrás apenas do setor de lácteos. O trabalho com a carne suína representou, no último balanço anual, 19% da receita – fechando 2020 com uma produção de 44.666 toneladas e R$ 836 milhões arrecadados.

O Gerente de Negócios Carnes da Castrolanda, Mauro Cezar de Faria, destaca o trabalho junto aos suinocultores para a construção de uma cadeia produtiva sustentável. “A suinocultura da Castrolanda tem sua base em uma sustentabilidade tanto econômica quanto ambiental, atuando com as melhores práticas de bem-estar animal e o maior respeito à qualidade dos produtos que chegam aos consumidores”, explica.

A atuação da cooperativa com os suinocultores vai além do processo de entrega dos leitões nas granjas e da compra dos suínos para abate. A Castrolanda oferta atualmente todo um suporte ao produtor com a equipe de assistência técnica, responsável por acompanhar o processo nas propriedades e oferecer o apoio necessário para garantir o bem-estar dos animais.

O trabalho é tão assertivo que, apesar de não ser obrigatória a adesão por parte dos suinocultores, todos os cooperados da Castrolanda que atuam na área optam por adquirir o apoio da assistência técnica durante as atividades.

“O cooperado prefere trabalhar com nossa política completa de produção e compra dos animais: ele compra o leitão e a ração, e nós passamos toda a orientação técnica para produzir da melhor maneira possível. Este apoio dos profissionais não é obrigatório: o suinocultor tem a opção de aderir ou não. Mas temos aderência de 100% deles”, conta Mauro.

Monitoramento tecnológico

Assim como em todo o agronegócio, a tecnologia também se tornou um fator crucial no desenvolvimento da suinocultura. Na Castrolanda, os assistentes técnicos atuam com um mecanismo responsável por monitorar as principais ocorrências das granjas em tempo real.

O sistema auxilia no controle dos indicadores zootécnicos e trouxe um grande avanço na produção, segundo o Coordenador de Produção da Castrolanda, Euler Kiefer. “O técnico visita as granjas e tem um aplicativo para lançar em tempo real as ocorrências de risco sanitário ou como está a mortalidade dos animais, por exemplo. Em outros tempos só conseguíamos verificar as mortes e outros problemas em lotes que estavam fechando e seguindo para o abate. Agora conseguimos antecipar estas questões e tratá-las da melhor maneira possível”, destaca.

Investimentos no bem-estar animal

O avanço da Castrolanda junto à suinocultura é um reflexo dos investimentos realizados em toda a cadeia produtiva. Um exemplo recente é a nova maternidade de suínos e a ampliação dos barracões de terminação e reposição na Unidade de Produção de Leitões I (UPL I), localizada em Castro (PR). A adequação faz com que o sistema de produção dos leitões seja muito semelhante ao já praticando na UPL II, localizada em Piraí do Sul (PR) e construída em 2019.

“O investimento está sendo voltado na qualidade dos leitões, em vacinas e redução de antibióticos. O objetivo é trabalhar de uma forma muito mais preventiva do que curativa. Nosso intuito é ter um animal com maior vigor e com mais qualidade, para que tenhamos o reconhecimento do mercado neste processo”, explica Euler.

Além disso, a cooperativa também contou com avanços na Alegra, Unidade Industrial de Carnes da Unium – marca da intercooperação entre Castrolanda, Capal e Frísia. No ano passado, a planta industrial foi certificada para realizar o abate de 3.500 suínos por dia, com uma expectativa de alcançar ao final deste ano a marca diária de 3.900 abates. A indústria, que entrou no sexto ano de atuação, iniciou os processos com o abate de 2.300 animais e tem atualmente uma das plantas mais modernas do setor na América Latina.