Como parte das comemorações de aniversário de 58 anos, celebrado em 30 de agosto, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) lançou nesta sexta-feira (27) o sétimo estudo da Série Alimentos Industrializados 2030, Hambúrgueres Industrializados: nutrição prática de forma segura e sustentável. Ao todo foram analisados 90 produtos comercializados no varejo paulista de 20 marcas diferentes quanto às composições de ingredientes e nutrientes, contemplando origem animal e vegetal.
“Foi constatado, por exemplo, que os produtos industrializados têm proteínas, fibras e ferro em quantidades similares as de carnes sem processamento e hambúrgueres não industrializados feitos com diferentes tipos de carne, existindo também produtos com teores bem maiores”, detalha Luis Madi, coordenador do projeto Alimentos Industrializados 2030 e diretor de Assuntos Institucionais do Ital, que é vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
“Existem hambúrgueres maravilhosos feitos nos lares, nas lanchonetes e restaurantes. Mas têm também os industrializados, capazes de atender, de forma ampla, uma população como a nossa, com mais de 210 milhões de habitantes, com grande quantidade de famílias de baixa renda”, lembra Raul Amaral, coordenador técnico da Plataforma de Inovação Tecnológica (PITec) do Ital, responsável pela publicação, que contou com a parceria da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).
Também compõem a Série Alimentos Industrializados 2030 publicações sobre pães, biscoitos, iogurtes, sucos e outras bebidas não carbonatadas, pizzas e sorvetes, estando previstos até o fim do ano documentos sobre massas, bolos e chocolates, que ficarão disponíveis gratuitamente, assim que lançados, nas páginas PITec e Publicações no site do Ital.