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Mercado Externo

O preço das costeletas de suíno no México vive o maior aumento em 12 anos

O preço subiu 18% na primeira quinzena de agosto deste ano contra a mesma quinzena de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor do Inegi.

O preço das costeletas de suíno no México vive o maior aumento em 12 anos

Obtida da espinha dorsal da carne suína, a costeleta registrou o maior aumento de preço em mais de 12 anos, devido à crescente demanda nos mercados internacionais, principalmente nos Estados Unidos e na China.

O preço da costeleta de porco subiu 18% na primeira quinzena de agosto deste ano contra a mesma quinzena de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor do Inegi.

É o aumento mais pronunciado desde a segunda quinzena de maio de 2009, quando aumentaram 19% e é também a sétima quinzena consecutiva em que o preço deste pedaço de carne aumenta a uma taxa de dois dígitos.

As costeletas de porco mais caras estão localizadas em Cuernavaca, Morelos, onde o quilo a granel foi vendido em média a 119 pesos de 23 a 29 de agosto, embora em algumas áreas tenha sido vendido a 140 pesos, indicam dados da Profeco.

Segue-se a Cidade do México, onde foram vendidos em média por 110 pesos e atingiram um máximo de 134 pesos; Continue Culiacán, Sinaloa, onde o custo é de cerca de 124 pesos, o mesmo que nas capitais Durango e Puebla. Em Guadalajara, Jalisco, a mesma apresentação foi oferecida a 107 pesos e atingiu no máximo 118 pesos, enquanto em Monterrey, Nuevo León, custou em média 118 pesos e chegou a até 124 pesos.

As costeletas de porco mais baratas são encontradas em Cancún, Quintana Roo, onde custam em média 98 pesos, enquanto em Ciudad Juárez, Chihuahua, e Hermosillo, Sonora, custam 105 pesos por quilo, segundo a Profeco.

Há outros cortes de carne suína que subiram mais que as costeletas, como a polpa de porco, com aumento de 20% na primeira quinzena de agosto, e a perna, com aumento de 21%. Segundo o Inegi registros.

O Agricultural Markets Consultant Group (GCMA) relaciona o aumento do preço da carne suína com o aumento do preço internacional da mesma, devido à crescente demanda dos Estados Unidos, dados os estímulos econômicos concedidos às famílias daquele país. Destaca-se também o maior consumo da China, não só de carne suína, mas também bovina. Os produtos cárneos também ficaram mais caros devido ao maior custo de matérias-primas como milho, farelo de soja, caroço de algodão, alfafa e grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS).

O consumo per capita de carne suína foi de 18,9 quilos por mexicano no ano passado, acima dos 15,1 quilos da proteína bovina, e atrás apenas dos 34,1 quilos relativos à carne de frango, aponta o Conselho Mexicano de Carne (Meat Eater).

No ano passado, o México produziu 1,5 milhão de toneladas de carne suína, mas consumiu mais de 2 milhões e foi o oitavo maior consumidor do mundo. Nesse contexto, o país comprou 910 mil toneladas do exterior e vendeu 345 mil, mostram dados da Comecarne. Jalisco, Sonora e Puebla foram os três principais geradores de carne suína no México, concentrando mais da metade da produção nacional.