Agricultores da Argentina venderam 31 milhões de toneladas de soja para a temporada de 2020/21, após negociações de 464.200 toneladas em uma semana, informou o Ministério da Agricultura, nesta terça-feira, em relatório com dados atualizados até 29 de setembro.
O ritmo de vendas de uma das principais safras da Argentina ficou aquém do visto na temporada anterior, quando na mesma data as vendas acumuladas eram de 32,7 milhões de toneladas, segundo informações oficiais.
A colheita 2020/21 de soja na Argentina encerrou em junho com uma produção de 43,1 milhões de toneladas, segundo a bolsa de grãos de Buenos Aires, que estimou a colheita da temporada de 2019/20 em 49 milhões de toneladas.
A entrada de dólares decorrente das exportações agrícolas é importante para a economia da Argentina, que está sendo abatida por estagflação por dois anos recessão econômica conjugada com inflação situação exacerbada pela pandemia da Covid-19.
Em relação à soja de 2021/22, cujo plantio começa em outubro na Argentina, já foram comercializadas 2 milhões de toneladas, segundo dados oficiais.
A bolsa estima a colheita de soja para a nova temporada em 44 milhões de toneladas.
Para o milho de 2020/21, o governo informou que as vendas do grão foram registradas em um total de 41,8 milhões de toneladas, 3,7 milhões de toneladas a mais que na mesma data da temporada anterior.
O milho de 20/21 obteve uma produção final de 50,5 milhões de toneladas, segundo a bolsa de Buenos Aires.
Enquanto o trigo de 2021/22 registrou vendas de 7,4 milhões de toneladas, em comparação com 5,1 milhões vendidas na mesma data na temporada anterior, disse o governo.
A bolsa estimou a produção de trigo de 21/22 em um recorde de 19,2 milhões de toneladas. A colheita começa em novembro.