Afinal, o que é biofilme? Em poucas palavras, é o acúmulo de uma camada de bactérias envoltas por um tipo de muco (glicocálice) na parede de tubulações, canos, e superfícies em geral quando ficam expostas a alta umidade. E por que tanto falamos sobre a formação de biofilme quanto se trata da água de bebida em suínos, aves e bovinos? Simplesmente porque a presença de biofilme nos canos é uma fonte de contaminação constante da água, com potencial de reduzir a conversão alimentar ao ocasionar diversas doenças nos animais.
Os microrganismos formam o biofilme como estratégia para otimizar sua própria sobrevivência, pois quando estão aderidos, passam a ser consideravelmente mais resistentes à ação de saneantes industriais e de uso geral. Assim sendo, mesmo com uso de produtos desinfetantes, o maior desafio ao tratar a água é a remoção dessa camada aderida nos canos, a qual pode se acumular ao longo do tempo formando o que chamamos de biofilme “superficial” e biofilme “profundo”.
Em geral a camada profunda é composta de minerais aderidos como depósitos de ferro e manganês. A camada superficial (ou “soft”) é formada pela aglomeração de micro-organismos em si, e se desprende mais facilmente conforme o fluxo de água, gerando efeitos como a redução na eficácia de aditivos, o aumento da carga bacteriana nos animais, e o próprio entupimento de chupetas e bebedouros.
Em suma, a principal mensagem sobre biofilme é a seguinte: não importa o quão boa a água seja na fonte (poço, cisterna, etc.), ao passar pela tubulação e canos da granja é onde ela se contamina, e esse é o nosso desafio quando falamos de tratamento e limpeza (especialmente após o uso de aditivos!). Fale com a nossa equipe e entenda o quanto a água de bebida pode estar influenciando a produtividade dos seus animais!
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