A disseminação do SARS-CoV-2 pelo planeta tem feito a economia mundial praticamente parar. Sem um paralelo recente, o momento é comparado com os períodos da Segunda Guerra Mundial ou o da Grande Depressão de 1929. O cenário é um reflexo direto da quarentena imposta as populações de todo o mundo. Uma medida extremamente necessária, pois tem se mostrado a única alternativa preventiva eficaz contra a transmissão acelerada do vírus e seus fortes impactos na estrutura de saúde dos países, incapazes de atender tantos casos urgentes ao mesmo tempo.
Em termos econômicos, a desaceleração da atividade produtiva leva à recessão. As projeções para este ano já indicam quedas acentuadas do PIB global, sem ter grandes certezas do seu real tamanho. Não se sabe ainda se haverá uma segunda grande onda do vírus ou não. A expectativa é de que os mercados asiáticos, puxados pela China, sejam os primeiros a retormar o impulso econômico, contribuindo, inclusive, para que a queda do PIB global não seja tão forte.
No Brasil, o quadro recessivo já se instalou. A economia que apresentava sinais muito tímidos de recuperação, deve se apresentar negativa ao final deste ano. No entanto, o agronegócio brasileiro será decisivo para que o cenário não seja ainda pior. O setor é reponsável por quase 25% do PIB do país e continuará a atender os mercados internacionais, que tão logo passarão a demandar alimentos, principalmente Ásia.
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Com isso, o agro vem se mantendo ativo, seja no campo ou nas indústrias de processamento alimentício. A atividade é primordial para garantir a segurança alimentar da população brasileira e complementar a de muitos países. Medidas primordiais de cuidados vêm sendo adotadas e muitos empresários buscam manter o otimismo frente a esta situação caótica. Exemplos podem ser visto nesta edição, que traz também uma matéria sobre os rumos do agro brasileiro frente a este novo cenário mundial, que ainda vive sob quarentena.
Humberto Luis Marques
Editor Suinocultura Industrial
