Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Insumos

Milho e soja continuam acumulando altas

No caso da soja, as incertezas quanto às relações comerciais entre os Estados Unidos e a China e o menor incentivo nas exportações da Argentina também fazem os preços dispararem no mercado brasileiro

Milho e soja continuam acumulando altas

Os preços do milho e da soja no mercado brasileiro continuam a acumular altas. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (11/05), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as incertezas quanto ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra, devido à irregularidade das chuvas, e a forte valorização do dólar, que elevou as cotações nos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP), levaram os preços de milho a subirem em muitas praças acompanhadas pelo Cepea.

Entre 30 de abril e 8 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas – SP) avançou 2,92%, a R$ 49,76/sc de 60 kg nessa sexta-feira, 8. Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, se valorizou 5,52%, a R$ 5,748 no dia 8. Na semana passada, agricultores de regiões produtoras de segunda safra do Sul e do Sudeste estavam à espera de chuvas, mas as precipitações ocorreram apenas de forma pontual, elevando as preocupações no campo.

Do lado comprador, aos poucos, muitos retornam ao mercado, mas se deparam com dificuldades de encontrar lotes grandes. Além disso, o preço pedido pelo vendedor está maior, e o prazo para pagamento, menor – neste caso, alguns agricultores temem inadimplência, fundamentados nas atuais incertezas por conta da crise gerada pela pandemia de coronavírus. 

Com a forte valorização do dólar frente ao Real, a competitividade da soja brasileira tem se elevado, especialmente em relação ao produto norte-americano. Esse cenário, de acordo com pesquisadores do Cepea, segue impulsionando os valores domésticos da oleaginosa, que estão em movimento de alta desde o início desta temporada.

Entre 30 de abril e 8 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) registrou significativa alta de 7,57%, fechando a R$ 111,42/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 8. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu expressivos 7,77% entre 30 de abril e 8 de maio, a R$ 104,41/sc de 60 kg no dia 8.

Ambos renovaram os recordes nominais da série do Cepea. Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, se valorizou fortes 5,52%, a R$ 5,748 no dia 8. O baixo volume remanescente de soja no País, as incertezas quanto às relações comerciais entre os Estados Unidos e a China e o menor incentivo nas exportações da Argentina também fa