Com o objetivo de divulgar informações sobre a cadeia produtiva de suínos, fomentar o interesse dos acadêmicos pela área e possibilitar a interação entre profissionais da área, a médica veterinária e professora da Universidade de Passo Fundo (UPF) Giseli Aparecida Ritterbusch criou no início de março o grupo online, chamado de Leitegada UPF.
Inicialmente direcionado apenas para estudantes da disciplina de Suinocultura, o espaço acabou sendo aberto para demais estudantes do curso e hoje conta com 48 integrantes de diferentes semestres. “Fiquei surpresa e muito feliz com a procura, muitos alunos mandando mensagens, interessados em entrar no grupo. Certamente considero esta procura positiva, pois estávamos iniciando um semestre, conhecendo as turmas, então este número de interessados logo de início foi bastante importante e um grande incentivo”, comemora Giseli.
O grupo de WhatsApp já existia antes da pandemia de Covid-19, porém, com as restrições de distanciamento social, o grupo introduziu uma nova ferramenta, e começou a se reunir quinzenalmente por videoconferências, o que possibilitou a participações de profissionais da área na discussão.
A professora avalia positivamente essa nova forma de interação e acredita que isso possibilita um grande crescimento aos acadêmicos. “Assim eles podem conhecer um pouco sobre a inserção do médico veterinário na produção de suínos. Os alunos ainda têm a possibilidade de ter a participação de convidados que, talvez, presencialmente não seria possível”, justifica.
Um dos convidados recebidos pelo grupo foi o médico veterinário e gerente Técnico e Comercial da Central de Produção de Sêmen (CPS) da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, Luciano Bianco Amaral, que apresentou sua trajetória no ramo e explicou como funciona a Central em uma breve apresentação.
Amaral destaca que atividades como esta possibilitam a interação e aproximam profissionais e estudantes de Medicina Veterinária. “Cria uma conexão entre o mundo acadêmico e a realidade do veterinário já formado e atuando na área”, frisa.
A maior parte dos alunos que integram o grupo são filhos de produtores rurais e se identificam com a produção animal, já outros não conhecem e tem interesse em explorar esta área.