Um projeto para a produção de etanol através da planta sisal promete ser sucesso. A Sertão Bioenergia, ainda em fase de criação, é a responsável pela produção. A companhia foi anunciada em novembro do ano passado e divulgou, recentemente, uma sociedade com a australiana Ausgave.
O México e a Austrália já utilizam a planta como matéria-prima para produzir o biocombustível. Por não ter sazonalidade (ou seja, sem entressafra) o sisal pode gerar até 66 mil litros de etanol em 176 toneladas por hectare. Agora, é a vez da produção brasileira.
Além disso, estipula-se que o projeto traga retorno inicial de 20% para os investidores australianos. Esse retorno é calculado através da Taxa Interna de Retorno (TIR). Quando a TIR está acima do custo do projeto, é um bom sinal para os investidores. Assim, a Sertão Bioenergia, responsável pelo desenvolvimento do projeto, está avançando.
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O projeto da Sertão Bioenergia levará renda ao sertão, além de ajudar a diminuir o déficit de biocombustível no Nordeste – que tem a maior parte da produção a partir da cana-de-açúcar.
