De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços do suíno vivo seguem em forte ritmo de alta neste início de agosto, impulsionados pelas vendas mais aquecidas de carne suína – que elevam a demanda de frigoríficos por novos lotes – e pela baixa oferta de animais em peso ideal para abate.
Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ do Suíno tem renovado as máximas nominais em todos os estados acompanhados pelo Cepea. Em termos reais, os Indicadores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são recordes da série do Cepea, iniciada em julho de 2010 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de julho/20).
Vale lembrar que, até julho de 2019, os Indicadores nos três estados do Sul consideravam tanto as comercializações de animais do mercado independente quanto do integrado, contexto que tende a pressionar os valores para baixo.
Desde 1º de agosto de 2019, esses Indicadores passaram a considerar apenas os preços recebidos por produtores independentes. Na ponta final, a demanda interna por carne suína aumentou nesta semana, devido ao pagamento dos salários no início do mês.