Conforme o levantamento publicado nesta quinta-feira (20/08) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), frigoríficos têm repassado as consecutivas altas do suíno vivo para a carcaça e os cortes, na tentativa de garantir margem positiva.
Segundo os pesquisadores, esse cenário tem feito com que o valor da carcaça suína se aproxime das cotações da proteína bovina e, ao mesmo tempo, se distancie da carne de frango. Assim, a competitividade da proteína suinícola diminuiu neste mês frente a estas duas principais concorrentes.
No mercado de suínos, o descompasso entre a oferta de animais e a demanda por novos lotes de suínos para abate têm valorizado consecutivamente os produtos. A demanda externa, principalmente da China, faz com que parte da indústria busque animais do mercado independente para garantir sua linha de produção.