Os reprodutores machos têm um papel cada vez decisivo dentro dos sistemas de produção de suínos. Embora dividam em exatos 50% com as fêmeas os genes da futura leitegada, a sua influência acaba tendo um peso maior. Primeiro, em termos de quantidade, já que o ciclo produtivo de um único macho é mais longevo do que o da matriz. Ou seja, suas características serão transmitidas a um número muito maior de animais em relação a uma única fêmea. Outra, é que as principais características de interesse econômico são oriundas dos machos.
Com isto, as empresas de genética têm investido em tecnologias de maior acurácia para a avaliação destes machos, buscando níveis cada vez mais elevados de valor genético. O perfil do reprodutor também se vê ampliado, com opções frente ao mercado pretendido pelo produtor e/ou agroindústria. As opções apontam para animais cuja progênie tenha maior marmoreio da carne ou melhor conformação muscular, rendimento de carcaça e outras.
Há, ainda, fortes investimentos em tendências importantes, como o uso de doses inseminantes. Esta tecnologia reduz a necessidade de o sistema produtivo manter estruturas específicas para a coleta e o processamento de sêmen suíno. Enfim, o mercado tem se diversificado e as opções são muitas.
Suinocultura Industrial ouviu as principais genéticas de suínos atuantes no mercado brasileiro em relação ao papel e características produtivas dos reprodutores machos disponíveis na suinocultura do país. Acompanhe o que cada uma delas falou.