Em entrevista à revista Exame, o vice-presidente de recursos corporativos da TIM, Bruno Gentil, afirmou que a operadora de telefonia móvel avançou o seu plano de geração de energias renováveis e deve atingir, no ano que vem, 60 usinas do tipo, inclusive biogás.
A execução do “Plano Nacional de Geração Distribuída”, anunciado pela subsidiária da Telecom Itália em 2017, teve um avanço das metas traçadas originalmente, e um sucesso além do esperado, “melhorando nossa matriz energética com fontes mais sustentáveis e redução de custos”, afirmou Gentil à publicação.
Segundo o executivo, já foram entregues 24 usinas, incluindo solar, centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) e biogás, totalizando 15 gigawatt-hora (GWh) de capacidade, energia capaz de alimentar 8 mil unidades de consumo, desde antenas e torres de telecomunicações até lojas próprias.
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Bruno Gentil explicou que, até setembro passado, 62% do consumo total de energia da operadora veio de fontes renováveis, o que representa um pequeno ganho em relação à meta estabelecida de 60%. A expectativa da empresa, segundo o VP, é fechar o ano com 78%, e superar os 80% em 2021.
A perspectiva, para o ano que vem, é que estejam instaladas 60 usinas, entre energia solar, CGHs e biogás, com geração de 38 GWh de energia, medida utilizada em eletrotécnica que, na prática, significa abastecimento de uma cidade com 150 mil habitantes, o que representa 12 usinas acima da meta originalmente traçada.
Gentil faz questão de destacar que a TIM é a primeira operadora a ter uma usina de biogás com com resíduos sólidos urbanos para gerar energia. Essa instalação, localizada no município paulista de Mauá, busca aliar o projeto de renováveis da empresa na solução de um problema crônico do Brasil, que é o tratamento do lixo.
