Os preços do suíno vivo nos principais estados produtores mantêm trajetória de alta, de acordo com os dados da bolsa de suínos regionais. No Paraná, o quilo pago pelo animal vivo chegou a R$ 5,10 nesta semana, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). A alta foi de 3,45% em relação ao último levantamento, feito no dia 18 deste mês.
Na comparação com janeiro de 2019, quando o animal era cotado a R$ 3,90, a valorização do suíno vivo no território paranaense foi de 30%. Em Santa Catarina, maior produtor brasileiro, o quilo do animal chegou a R$ 5,01 nesta semana, de acordo com a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS). Houve um aumento de 2,04% no intervalo de 11 dias. Contudo, o valor era R$ 3,82 em janeiro. A valorização, nesse caso, foi de 31,15%.
O preço do suíno vivo também teve alta no Rio Grande do Sul, embora ainda não tenha passado a faixa dos R$ 5. Em valorização de 3,11% de 18 para 29 de outubro, o quilo chegou a R$ 4,97. Em janeiro, eram R$ 3,87. Neste caso, a valorização ao longo de 2019 foi de 28,4%. Os números são da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs).
OUTROS ESTADOS
O maior preço pago pelo quilo de suíno é o de São Paulo. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), nesta semana o animal vivo é comercializado a R$ 5,49. É o mesmo valor do levantamento anterior.
Em Goiás e em Minas Gerais, o quilo do animal vendido vivo está em R$ 5,40. Os valores são os mesmos praticados em 18 de outubro. Houve valorização de 2,17% do suíno vivo em Mato Grosso, passando de R$ 4,14 para R$ 4,23 no comparativo. No Distrito Federal, o quilo do suíno chegou a R$ 5,25. Era R$ 5,01 em 18 de outubro, o que significou alta de 4,79%.