Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos está cotada em R$32,00, para entrega imediata, sem o frete.
Houve alta de 1,6% em fevereiro/18, em relação à média de janeiro deste ano, entretanto, o cereal está custando 10,4% menos frente ao mesmo período do ano passado.
Os atrasos na colheita da safra de verão e na semeadura da segunda safra 2017/2018, devido às condições climáticas menos favoráveis nesta temporada (excesso de chuvas), e o vendedor mais retraído com relação à oferta neste momento são os fatores que colaboram com os preços firmes no mercado interno.
Do lado das exportações, em janeiro de 2018 o Brasil embarcou 3,02 milhões de toneladas do cereal. A média foi de 137,34 mil toneladas embarcadas por dia, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Apesar da queda de 31,2% no volume embarcado em relação a dezembro de 2017, na comparação anual as exportações aumentaram 108,3%.
Em curto e médio prazos, a expectativa é de um clima mais favorável aos avanços da colheita da safra de verão no Paraná e no Brasil Central e, consequentemente, da semeadura da segunda safra de milho.
Se os trabalhos no campo de fato avançarem (aumento da oferta interna) a tendência é de que as cotações caiam no mercado brasileiro.
De qualquer forma, a atenção ao clima e ao desenrolar da safra de verão e plantio da safra de inverno continua. No relatório de fevereiro/18 a Conab revisou para baixo a produção brasileira.