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Balança Comercial

Superávit chega a US$ 2,2 bilhões nas duas primeiras semanas de junho

No acumulado do ano, balança comercial tem saldo positivo de US$ 31,248 bilhões

Superávit chega a US$ 2,2 bilhões nas duas primeiras semanas de junho

Nas duas primeiras semanas de junho de 2017, que tiveram sete dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,224 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,411 bilhões e importações de US$ 4,187 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 94,337 bilhões e as importações, US$ 63,089 bilhões, com saldo positivo de US$ 31,248 bilhões.

Nas exportações – comparadas as médias até a segunda semana de junho deste ano (US$ 915,9 milhões) com a média de junho do ano passado (US$ 760,8 milhões)- , houve crescimento de 20,4%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+37,7%, por conta, principalmente, de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada e óleo de soja em bruto), básicos (+17,3%, petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, minério de cobre e carne bovina) e manufaturados (+16,8%, tubos flexíveis de ferro e aço, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado e polímeros plásticos). Em relação a maio deste ano, houve crescimento de 1,8%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+21,2%) e manufaturados (+3,5%), enquanto que as vendas de produtos básicos tiveram queda (-5,5%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana (US$ 598,2 milhões) ficou 3,1% acima da média de junho de 2016 (US$ 580,4 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (+178,1%), combustíveis e lubrificantes (+66,9%), adubos e fertilizantes (+50,1%), siderúrgicos (+45,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,7%). Na comparação com maio de 2017, registrou-se crescimento de 8,5%, pelo aumento nas compras de adubos e fertilizantes (+81,5%), combustíveis e lubrificantes (+36,3%), instrumentos de ótica e precisão (+14,7%), equipamentos mecânicos (+11,3%) e plásticos e obras (+5,9%).