Historicamente, o segundo semestre tende a ser promissor para o mercado suinícola. E para recuperar a esperança do suinocultor independente, logo no início do sétimo mês o mercado já mostra alguma reação, depois de semanas em baixa. Em São Paulo, a bolsa registrou reajustes nos preços, passando a R$ 3,57 a R$ 3,68/Kg vivo. Em Santa Catarina, os suinocultura também comemoraram o aumento de R$ 0,15, passando a R$ 3,30/Kg vivo. No Rio Grande do Sul o preço se manteve estável, contrariando as semanas de sucessivas quedas, sinalizando ao produtor R$ 3,48.
Entre maio e junho, algumas praças, como Minas Gerais chegaram a desvalorização de 14%. São Paulo e Santa Catarina registraram percentual negativo de cerca de 10%. Veja mais na Análise Mensal do Portal Suinocultura Industrial https://www.suinoculturaindustrial.com.br/analise
Em levantamento feito pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o mercado está movimentado, já que os frigoríficos estão à procura de animais para abate. “Outro fator que impulsiona o preço do animal é o aumento dos custos de produção. Com as notícias sobre o clima nos Estados Unidos, que pode impactar negativamente nas lavouras, os preços do milho e farelo de soja já tiveram ligeiras elevações no Brasil”, explicou em nota.
Na opinião de Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), o mercado dá sinais de boa procura por animais vivos e abatidos. “A tendência é de novos reajustes no decorrer da semana, motivados pela relação mais apertada entre oferta e demanda”, avaliou. A relação média atual em São Paulo, entre arroba suína e o milho é de 1: 2,54 – ou seja, uma arroba suína compra 2,54 sacas de milho de 60/Kg. Um ano atrás era de 1: 1,61 – entretanto, o ano passado (2016) a questão do milho fugiu de qualquer patamar aceitável.