Em relação ao quarto trimestre de 2017, a produção global deverá aumentar ainda mais impulsionada principalmente pela China, Estados Unidos, Canadá e Brasil. A afirmação é da análise do Rabobank, Pork Quarterly, que ressalta que as importações da China, que já haviam diminuído tendem a melhorar no final deste ano.
“A história mais significativa nos mercados globais de suíno tem sido o declínio substancial nas importações da China nos últimos meses, o que cria um risco de mercados globais sobrecarregados”, diz Chenjum Pan, analista de proteína animal.
Embora o índice de preços do suíno Rabobank Five-Nation sugira uma tendência de preços mais forte, os principais países importadores provavelmente manterão um crescimento constante das importações, afirma a análise.
Brasil: queda na exportação para a China
As exportações brasileiras de carne suína aumentaram cerca de 18% seu valor nos primeiros nove meses do ano. Já em volume, houve queda de aproximadamente 4%, em particular, devido à diminuição das importações chinesas desta proteína. “Dado os custos de alimentação favoráveis, esperamos que a produção brasileira continue aumentando no quarto trimestre de 2017”, concluí a análise.