No próximo dia 19 de outubro a cooperativa central Frimesa, do Oeste do Paraná, começa a construir no município de Assis Chateaubriand o maior frigorífico da América Latina, que terá capacidade de abate de mil cabeças de suíno por hora. Na primeira etapa, que deve ser concluída ainda em 2018, serão investidos R$ 600 milhões, gerando mais de três mil empregos diretos.
“Após o lançamento da pedra fundamental (dia 19), começaremos com toda a parte de infraestrutura, terraplanagem, escavações e fundações. Esperamos que em 8 a 10 meses esteja concluída essa etapa para depois iniciarmos a obra civil e as instalações”, disse o diretor executivo da cooperativa, Elias Zydec. Uma segunda fase de expansão, em 2024, prevê investimentos de mais R$ 350 milhões para que a cooperativa alcance até 2030 a capacidade de abater 15 mil suínos por dia.
O novo frigorífico ocupará uma área construída de 141 mil metros quadrados em uma propriedade de 115 hectares. Detalhes sobre o cronograma do projeto e de geração de empregos serão apresentados apenas às vésperas do lançamento da pedra fundamental, mas informações extraoficiais são de que boa parte dos postos de trabalho ainda não foi preenchida. No mês passado, em entrevista à Expedição Suinocultura do Agronegócio da Gazeta do Povo, o presidente da Frimesa, Valter Vanzella, disse que só esperava o sinal verde de algumas licenças ambientais para começar as obras.
Em 2017, a Frimesa intensificou as ações de marketing para um portfólio que reúne mais de 400 produtos. “Esse foi o ano que mais nos dedicamos às vendas, à comunicação, a ter uma maior penetração na mente do consumidor”, afirma Zydec. “Esse foi o nosso objetivo e creio que estamos conseguindo atingir. Os retornos estão muito bons, tanto em vendas como na valorização e na memorização da marca Frimesa por parte do consumidor”, acrescentou o executivo.