“Juntos, além da saúde animal”. Com esse slogan, a Ceva Saúde Animal se prepara para o futuro da avicultura. Um futuro que envolve cada vez mais uma produção lucrativa com a capacidade de fazer sempre mais com menos recursos. Sobre esse aspecto, as vacinas se mostram uma opção de baixo custo que oferece garantias que vão desde a incubação até o processamento da proteína. Para comemorar a consolidação no mercado brasileiro de vacinas para aves, a Ceva Saúde Animal, reuniu nesta terça-feira (03/10), em Campinas (SP), um grupo seleto de jornalistas para apresentar os resultados satisfatórios alcançadas com seus produtos. Entre eles, o alcance de 75% do plantel de frangos brasileiro vacinados contra a Doença de Gumboro.
“A Gumboro é uma doença que pode afetar as aves de diversas formas, mas, principalmente, ela tira a produtividade delas”, explica Marco Aurélio Lopes, gerente de Marketing da Unidade de Aves da Ceva. Segundo o especialista, esses efeitos podem vir clinicamente, aonde se percebe, e pode gerar mortalidade, queda de ganho de peso. “Ou, grande parte das vezes são perdas subclínicas que não são tão aparentes. Esse é o grande problema, porque uma vez que o produtor não percebe isso, ele não extraí todo o potencial que aquele lote tinha”, conta ressaltando que “esse vírus consome silenciosamente os resultados”. “A gente entende que as vacinas complexo-imune é a tecnologia mais adequada para o controle por se tratar de um vírus vivo”, avalia.
A empresa se tornou líder no mercado com a vacina Transmune IBD. A vacina viva liofilizada complexo-imune, desenvolvida com exclusividade pela empresa, é um produto que utiliza em sua composição a cepa Winterfield 2512 e anticorpos IBD para produzir imunização ativa contra a Doença de Gumboro. “No caso da Gumboro, uma doença residente, o melhor sistema de proteção são vacinas complexo-imune que conseguem proteger tanto a ave quanto o ambiente, fazendo com que o desafio seja menor. Esse composto tem feito o sucesso da Transmune para chegar a mais de 75% do mercado brasileiro”, conta Giankleber Diniz, diretor da Unidade de Aves da Ceva.
Para 2017, a companhia espera alcançar a marca de 4 bilhões de frango vacinados contra Gumboro. “Das dez maiores empresas do setor avícola, nove utilizam nossa vacina. São mais de 350 milhões de doses ao mês”, ressalta Diniz. A empresa também lidera os mercados de Newcastle e Bronquite.
Automatização para vacina in ovo
Com constante investimento em pesquisas e no desenvolvimento de soluções que atendam por completo a demanda do produtor, a Ceva Saúde Animal também aproveitou o encontro para anunciar a aquisição de 100% da Ecat-ID, empresa de automação para incubatórios. Diniz explica que inicialmente a Ceva havia adquirido 50% da empresa de automação e a partir de julho deste ano assumiu totalmente o negócio. “Hoje, temos uma estruturação no Brasil com uma equipe grande de vacinação para isso que faz toda a detecção da necessidade de cada incubatório. Essa equipe faz a planta disso, leva para a França, e lá é desenhado um projeto especial para cada incubatório, um a um. A gente busca o melhor resultado financeiro para o produtor, levando em conta o que ele gasta de vacinas para fazer a melhor composição de custo para ele”, conta.
Marco Lopes ressalta que a ideia é não somente vender a vacina. “Mas sim vender a proteção, a imunização, a tranquilidade para que o nosso cliente possa ter isso um processo bastante seguro e homogêneo. A partir do momento que eu tenho vacinas de maior tecnologia eu tenho total interesse para que ela possa ser bem aplicada”, elucida.
Assista a entrevista com Marco Lopes e Giankleber Diniz: