As pessoas estão mais conscientes e preocupadas com a origem dos produtos que adquirem. É natural, portanto, que queiram conhecer e entender a trajetória que leva os alimentos do campo para o varejo. A transparência nos rótulos e embalagens foi considerada, neste ano, a principal tendência deste mercado, segundo a Innova Market Insights, consultoria holandesa, especializada em estudos no setor de alimentos e bebidas. No caso das carnes, o processo que envolve o abate, principalmente, se torna relevante. O Instituto Certified Humane Brasil, entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de representar a Humane Farm Animal Care na América do Sul, ressalta que o consumidor se importa e valoriza empresas que se preocupam com o bem-estar animal.
O instituto reforça que, para 91% dos consumidores brasileiros, produtos originados de animais submetidos às boas condições de manejo em todos os segmentos (propriedade, transporte e frigorífico) tem mais qualidade. Para a maioria das pessoas, é possível supor que essa percepção esteja baseada no senso comum, mas a verdade é que os pesquisadores avançaram e comprovaram cientificamente essa realidade. Um exemplo é a constatação de que a carne de animais submetidos a um manejo mais cuidadoso, que vise às boas práticas e fatores menos estressantes, tem características físicas e químicas mais agradáveis ao paladar.
Um dos fatores que é importante na promoção de melhorias durante o manejo dos animais, também para a redução dos custos de produção, é atribuído a programas de treinamentos que contribuem com as mudanças comportamentais em relação aos cuidados de manejo com os animais. Com base em estudos sobre este tema, é possível afirmar que pessoas capacitadas e comprometidas com o processo que envolve o bem-estar animal podem contribuir para a melhoria da qualidade da carne.
“As pessoas que trabalham diretamente com os animais, desde o embarque até o manejo dentro das unidades, são cientes da responsabilidade que permeia o bem-estar animal. Essa consciência é cultivada através de treinamentos internos e externos, regulares e com revisões frequentes”, explica Alessandra Tondatto, responsável pela área de bem-estar animal da Marfrig.
A utilização de métodos que garantam qualidade de vida contribui para a cadeia como um todo, assim como para o resultado final dos produtos, uma vez que as perdas são menores e a qualidade superior. Assim, além de proporcionar melhores condições para os animais, os processos trazem mais segurança para os produtos e consequente satisfação dos clientes. Com informações da Assessoria de Comunicação da Marfrig