Segundo informou a Associação de Produtores de Suínos do Chile (Asprocer), as exportações de carne suína do Chile alcançaram um novo recorde histórico durante 2015. No ano passado, 55% da proteína foi exportada, fato que consolidou o país como líder na exportação de carnes.
A principal proteína animal exportada pelo Chile é carne suína. Estima-se que em 2015 as remessas tenham alcançado os 467 milhões de dólares. O primeiro destino em importância foi a Coreia do Sul com 30% do total exportado. A China é um mercado que tem aumentado, cerca de 27% das exportações de 2015.
Por outro lado, as importações de carne suína do Chile tornaram a crescer em 2015, aumentando 17% em relação a 2014. Neste contexto, os Estados Unidos mantiveram-se como o principal fornecedor com uma participação no mercado total de 39%, seguido pelo Canadá.
A balança comercial da indústria suína do Chile constituiu 60% das exportações do país, ultrapassando a marca dos 350 milhões de dólares. A produção da carne suína ocupou o segundo lugar no ranking de importância econômica, representando 35% no volume da produção total de carne.
Mercado de alta competitividade
A abertura de mercado da carne suína catarinense com a Coreia do Sul foi uma das notícias de maior repercussão nos últimos dias. Na análise do presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, a competitividade de exportação para os sul-coreanos é muito grande. “Santa Catarina precisa buscar cada vez mais a exportação e só assim a gente conseguirá equilibrar a nossa balança comercial e ter um resultado positivo dentro da produção. A pergunta que fica é: será que seremos competitivos o suficiente para colocar carne com preço competitivo naquele mercado?”, indaga.
O presidente da ACCS avalia que não há formas de entrar em um mercado já abastecido sem preços atrativos. Ele acredita que será necessária a ajuda de governo para que o custo de produção seja reduzido dentro de Santa Catarina e, acima de tudo, uma contrapartida pela excelência da proteína produzida.
Projeção de SC
O potencial de exportação dos estabelecimentos catarinenses para a Coreia do Sul é de US$ 108 milhões, o que representa 33 mil toneladas do produto, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).