Na terça-feira (26/01), as cotações para o suíno vivo voltaram a registrar quedas em algumas das praças de comercialização. Em Minas Gerais, a referência de negócios passou de R$ 4,20/kg para R$ 4,00. Esta é terceira semana consecutiva de baixa para a região.
De acordo com informações da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), novamente não houve um acordo entre produtores e os frigoríficos na reunião da última segunda-feira. Suinocultores aponta que na semana anterior, 81% das comercializações ocorreram em R$ 4,00/kg, enquanto frigoríficos apontam que as quedas de preços nas demais regiões devem impactar nos negócios do estado.
No último fechamento, as cotações despencaram em São Paulo e em Rio Grande do Sul. Na praça paulista, a referência de preços para o estado que estava sendo negociada entre R$ 73 e R$ 75/@, passou para R$ 65 a R$ 69/@. A cotação equivale a R$ 3,47 e R$ 3,68 pelo quilo. Já no Estado gaúcho, a queda foi de R$ 0,23 na média de preços pagos aos produtores independentes. Com isso, a referência de preços passa a ser R$ 3,30 pelo quilo vivo.
Em Santa Catarina, apesar dos preços desta semana ainda não terem sido divulgados pela bolsa de suínos, o cenário também é preocupante, com negócios abaixo do custo de produção. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, em entrevista ao Notícias Agrícolas, produtores estão recebendo R$ 3,00 pelo quilo do vivo, enquanto os custos aos independentes estão em torno de R$ 3,70/kg.
Acsurs