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Julho

Carne suína registra desvalorização de até 8% na primeira quinzena

De 30 de junho a 13 de julho, as cotações da carcaça comum e especial no mercado atacadista da Grande São Paulo recuaram 7,9% e 7,3%

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Nesta primeira quinzena de julho, os preços do suíno vivo e também das carcaças negociadas no mercado atacadista vêm apresentando novas quedas. As baixas nas cotações do animal terminado têm sido observadas em quase todas as regiões do Brasil. De acordo com colaboradores do Cepea, as quedas são influenciadas pelo mau desempenho das vendas de carne no mercado atacadista, mesmo com as reduções de preços dos últimos dias.

Dentre todos os estados pesquisados, São Paulo e Minas Gerais registraram as maiores quedas nos preços do animal vivo. O movimento de queda já tem acendido o sinal de alerta em produtores, principalmente os independentes, que ainda arcam com custos de produção bastante elevados. Apesar das recentes desvalorizações, o milho e o farelo de soja, principais insumos da atividade, ainda são negociados em elevados patamares. Com altos custos e receitas insuficientes para remunerar a atividade, o Cepea apura relatos de redução de plantel e/ou até mesmo de fechamento de granjas. De 30 de junho a 13 de julho, as cotações da carcaça comum e especial no mercado atacadista da Grande São Paulo recuaram 7,9% e 7,3%. Os produtos foram comercializados a R$ 5,18/kg e a R$ 5,51/kg, respectivamente, na última quarta.