Mato Grosso foi declarado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como Estado livre de peste suína clássica (PSC). A declaração consta na Instrução Normativa nº 25, assinada pelo ministro Blairo Maggi, publicada no Diário Oficial da União que circula nesta quarta-feira, 20 de julho.
Além de Mato Grosso, foram declarados com o status de livres de peste suína clássica os Estados do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins. Também foram reconhecidos como status livre da doença os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do Município de Canutama e sudoeste do Município de Lábrea, pertencentes ao Estado do Amazonas.
O reconhecimento de “zona livre de peste suína clássica” é uma das lutas do setor da suinocultura em Mato Grosso.
No mês de maio, Mato Grosso recebeu o status de “zona livre de peste suína clássica” durante a 84ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris.
Com o status de livre da doença, o mercado espera ampliar o consumo da carne suína produzida em Mato Grosso, em especial com a abertura de novos mercados internacionais.
Quinto maior produtor de suínos do país, Mato Grosso gera na suinocultura 3.505 empregos diretos e 10.515 indiretos, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). Ao todo são 416 granjas comerciais espalhadas em 33.678 propriedades cadastradas no Estado. Dados fornecidos pela Acrismat mostram que Mato Grosso possui 140.200 matrizes para um rebanho de 2.513.061 cabeças.
Características do solo, clima e recursos hídricos favorecem a produção de suínos no Estado. As granjas comerciais empregam alta tecnologia, práticas sustentáveis e de bem-estar animal.