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Bolsa Suínos MG e SP

Agosto de desgosto para suinocultor

Representantes dos produtores e frigoríficos em Minas Gerais fecham o valor de R$ 4,20 para comercialização do quilo do suíno no estado. Em São Paulo, o quilo do animal vivo foi acordado em R$ 4,10 a R$ 4,16/kg.

Agosto de desgosto para suinocultor

Se a expectativa era se manter ao menos empatando nos custos, o final de agosto em nada está agradando os suinocultores paulistas e mineiros. Para o descontentamento geral, a última semana do mês representou mais uma queda nos preços do setor.  Representantes dos produtores e frigoríficos em Minas Gerais fecham o valor de R$ 4,20 para comercialização do quilo do suíno no estado. Em São Paulo, o quilo do animal vivo foi acordado em R$ 4,10 a R$ 4,16/kg.

Minas Gerais

A Bolsa de Suínos de Minas Gerais, realizada nesta segunda-feira (29/08), entre representantes dos produtores e frigoríficos fechou o valor de R$ 4,20 para comercialização do quilo do suíno no estado. Na semana passada, o otimista mercado mineiro não chegou a um acordo, ficando certo como referência R$ 4,70 contra a intenção dos frigoríficos de baixarem para R$ 4,50. Para o presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais, Antonio Ferraz, essa queda se dá devido a sazonalidade. “Além disso, o mês com cinco semanas é outro fator a se considerar, unido a entrada de animais de outros estados. Minas é um mercado atrativo e isso cria uma super oferta”, avalia. Com esses números, a situação novamente aperta os custos de produção. “Já voltamos para o vermelho, hoje o custo está em R$ 4,30. Agora é aguardar uma nova recuperação”, diz.

São Paulo

A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo “Mezo Wolters”, definiu preço em R$ 77,00 a R$ 78,00/@, que representa R$ 4,10 a R$ 4,16/kg vivo. Na semana anterior, os suinocultores paulistas fecharam em R$ 4,53 a R$ 4,64/kg vivo.  Em entrevista ao Canal Rural, Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), lamentou a situação dos preços.  “A gente vive um buraco na oferta de suíno neste momento. Nós não temos certeza de que nos próximos cinco meses vamos conseguir apagar esse prejuízo dos últimos sete meses. No nosso modo de entender, 2016 termina no vermelho para o setor”, avaliou.

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