A redução do ICMS incidente sobre a energia elétrica aos avicultores de Mato Grosso do Sul deve diminuir em 5% os custos de produção do setor. O cálculo é do governo estadual. Já a partir deste mês o imposto para o segmento caiu de 17% para 2%. O corte pode significar incremento de 15% a 18% na lucratividade dos avicultores, de acordo com cálculos da Associação de Avicultores de MS (Avimasul), divulgados em nota do governo.
“É um incentivo para a cadeia produzir melhor e reinvestir no negócio”, disse, em nota, o presidente da Avimasul, Adroaldo Hoffmann. Segundo o governo sul-mato-grossense, em cerca de 30% das granjas do estado os galpões ainda são convencionais, abertos, o que compromete a eficiência produtiva, enquanto o ideal seria um sistema fechado que mantém iluminação etemperatura controladas.
A redução do imposto representa uma renúncia fiscal de R$ 1,5 milhão anual para o governo estadual. “O estado abre mão da receita para atender a uma demanda antiga dos avicultores e estimular toda a cadeia”, afirmou, em nota, o governador Reinaldo Azambuja.
Mato Grosso do Sul abate em média 12 milhões de aves por mês, o que representa 4% da produção nacional. A avicultura do estado é composta por cerca de 500 produtores integrados e 1,1 mil aviários, que se concentram na região centro-sul, sendo Sidrolândia e Dourados os maiores produtores. O estado é, ainda, o sétimo exportador de carne de frango, tendo como principais destinos Arábia Saudita, Japão e China.