As cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam em baixa nesta quinta feira (08). O mercado foi pressionado por investidores que passaram a ajustar suas posições frente ao relatório de oferta e demanda que será divulgado amanhã sexta feira (09), pelo USDA. A valorização do dólar frente às demais moedas, também contribuiu para a queda dos preços.
A queda dos preços da gramínea foi limitada, considerando o bom desempenho das exportações líquidas norte-americana, que na semana encerrada em 01 de dezembro/16, somou 1,49 milhão de toneladas, ante 761,60 mil toneladas exportadas na semana anterior. A expectativa do mercado, quanto ao volume exportado na semana, girava entre 700,00 mil e 1,00 milhão de toneladas. O Peru figurou como principal comprador adquirindo 426,00 mil toneladas.
A posição dezembro/16 encerrou o pregão, cotada a US$ 3,4650 por bushel, queda de 4,00 centavos de dólar e a posição março/17, cotada a US$ 3,5350 por bushel, queda de 4,50 centavos de dólar em relação ao fechamento anterior. Exportadores privados norte-americanos informaram ao USDA a venda, para a Coreia do Sul, de 332,00 mil toneladas de milho safra 2016/17. Toda a operação envolvendo a venda de 100,00 mil toneladas ou mais, em um único dia e para um mesmo destino, deve ser reportada ao USDA.
Brasil, estimativa de safra – A CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento divulgou os números de seu terceiro levantamento para a safra brasileira 2016/17, onde para o milho informou que a área a ser cultivada com a gramínea deverá alcançar 16,084 milhões de hectares sendo, 5,549 milhões de hectares, plantados na primeira safra (safra de verão), e 10,535 milhões de hectares cultivados na segunda safra (safra de inverno). A produção foi estimada em 83,81 milhões de toneladas, onde na primeira safra deverá alcançar 27,74 milhões de toneladas e na segunda 56,07 milhões de toneladas. Na safra 2015/16, considerando as duas safras de verão e de inverno, a produção totalizou 66,57 milhões de toneladas e foram produzidas em uma área cultivada de 15,922 milhões de hectares. Para o Paraná, a CONAB esta estimando o plantio, na primeira safra, em 489,20 mil hectares, ante 414,10 mil hectares cultivados no ano anterior e para a segunda safra (safrinha), o plantio deverá ocorrer em uma área de 2,19 milhões de hectares, a mesma cultivada na safra 2015/16. Produção da primeira safra foi estimada em 3,99 milhões de toneladas, ante 3,29 milhões de toneladas produzidas na primeira safra de 2015/16. Já para a safrinha, a CONAB esta estimando a produção em 11,72 milhões de toneladas, contra 11,19 milhões de toneladas produzidas na safrinha passada.
Mercado regional com poucos negócios realizados nesta quinta feira. O mercado segue com preços estabilizados na faixa de R$ 33,50/34,50 por saca, no oeste do Paraná, dependendo da localização do lote e do prazo de pagamento e no Porto de Paranaguá, indicação de preços na faixa de R$ 33,00/34,00 por saca.