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Chicago rebate alta nas cotações provocada pelo dólar

No Paraná, a saca de 60 quilos subiu 3,6% na última semana, alcançando R$ 58 no mercado físico - valor ainda 8,5% abaixo dos R$ 63/sc praticados em março de 2014.

Chicago rebate alta nas cotações provocada pelo dólar

Dois dias seguidos de forte queda nas cotações da soja na Bolsa de Chicago ameaçam corroer o efeito da alta no dólar e da greve dos caminhoneiros, que elevaram os preços da oleaginosa no mercado brasileiro. No Paraná, a saca de 60 quilos subiu 3,6% na última semana, alcançando R$ 58 no mercado físico – valor ainda 8,5% abaixo dos R$ 63/sc praticados em março de 2014.

A soja fechou na última quinta-feira em Chicago com queda de 9,6 pontos nos contratos com referência a março/15 e de 8,4 nos de maio/15. Na véspera, o recuo chegou a 19 pontos nesses vencimentos e o bushel foi cotado abaixo de US$ 10. Agora já são 20 cents aquém desse patamar. E, nesta sexta-feira, as perdas foram de 4 a 5 pontos, considerando os mesmos contratos, durante a manhã.
Segundo os analistas, a valorização do dólar no mercado internacional torna a soja norte-americana menos competitiva e força queda nas cotações em Chicago. Um indício de que a valorização da commodity no Brasil baseada no câmbio tem limite, mesmo com o dólar acima de R$ 3. A normalização do transporte da soja no Brasil, após duas semanas de greve dos caminhoneiros, e o clima favorável às lavouras sul-americanas também pesam sobre as cotações internacionais.

US$ 9,79
foi a cotação de fechamento da soja ontem na Bolsa de Chicago. Abaixo de US$ 10 por bushel, o índice pressiona os preços no Brasil e tende a anular parte da valorização causada pela alta no dólar. Hoje vem sendo registrada mais perdas, com a o bushel a US$ 9,75.