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Exportações

Saldo das exportações de carne suína de março é o maior em 2015

Foram embarcadas 36,8 mil toneladas no mês, desempenho 27,1% superior ao registrado em janeiro e 36,2% maior que o total de fevereiro.

Saldo das exportações de carne suína de março é o maior em 2015

As exportações brasileiras de carne suína registraram, em março, seu melhor desempenho em 2015.  Conforme números levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foram embarcadas 36,8 mil toneladas no mês, desempenho 27,1% superior ao registrado em janeiro e 36,2% maior que o total de fevereiro.
O saldo, entretanto, é 7,8% menor em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 39,9 mil toneladas.
Em receita cambial, com a soma de US$ 85,5 milhões, o resultado foi 16,6% maior que janeiro e 27,9% acima de fevereiro, mas 19,1% menor que o saldo de março de 2014. 
Já na receita em reais, de R$ 266,7 milhões, houve crescimento de 38% em relação a janeiro, de 41,7% sobre o resultado de fevereiro e de 8,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Verificado o primeiro trimestre deste ano, houve queda de 18,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, com total de 92,7 mil toneladas.
Também foi registrado decréscimo nas receitas em dólar – de 23,5%, chegando a US$ 225,7 milhões – e em reais – de 7%, totalizando R$ 648,1 milhões.
“Esperávamos o início da retomada no mês de fevereiro.  Entretanto, com a greve dos caminhoneiros e pelo fato do ciclo de produção da suinocultura ser relativamente longo, esta retomada deverá ocorrer somente nos próximos meses”, explica Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.
Principal mercado para a carne suína, a Rússia elevou seus embarques em 43,5% em março na comparação com fevereiro, totalizando 13,9 mil toneladas.  Em receita, o crescimento foi de 31,6%, chegando a US$ 36,1 milhões.
No saldo trimestral, os embarques para o mercado russo também foram positivos em volumes, registrando 1,4% de elevação em relação ao mesmo período do ano passado, com 34,4 mil toneladas embarcadas. Em receita cambial, entretanto, houve redução e 16,4%, com US$ 93,9 milhões.
“O cenário econômico russo também deverá manter a retomada dos níveis de importações da carne suína do Brasil em ritmo gradual”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Produtos e regiões importadoras – Dentre as grandes regiões importadoras, a Europa extra-União Europeia se manteve como principal destino, com 34,7 mil toneladas embarcadas no trimestre, volume 12,5% inferior ao registrado entre janeiro e março de 2014.  A Ásia, no segundo posto, importou 34,2 mil toneladas (-17,4%). Para os países das Américas e da África foram embarcadas, respectivamente, 11,5 mil toneladas (-1,1%) e 7,28 mil toneladas (-48,4%).
Os cortes continuam como carro-chefe dos embarques de carne suína, com total de 75,3 mil toneladas entre janeiro e março deste ano, resultado 17,1% inferior ao registrado no mesmo período de 2014.  De miúdos – segundo produto da pauta – foram exportadas 10,3 mil toneladas (-29,6%).  Em seguida vieram as preparações, com 2,5 mil toneladas (+50,9%), e carcaças, com 1,1 mil toneladas (-36,3%).