Líderes do setor agroindustrial de carnes se reuniram ontem com o governador Raimundo Colombo para convidá-lo pessoalmente a participar do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siav), dia 27 de julho, no Anhembi, em São Paulo, e para reforçar a importância do trabalho da vigilância sanitária em todo o Estado.
– Santa Catarina pauta o Brasil na sanidade. Quando um mercado é aberto para carne suína, o primeiro Estado é SC por ser uma referência. O bem mais precioso que temos é a sanidade. Diante de um quadro de tantos problemas no mundo, viemos pedir vigilância integral, apoio de pessoas nos portos, aeroportos e fronteiras – afirmou Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que participou da reunião de ontem na sede do governo.
Também estiveram no encontro o secretário de Estado da Agricultura Moacir Sopelsa, a presidente do Sindicarnes Irani Pamplona, o presidente da Aurora Alimentos Mário Lanznaster e executivos de outras agroindústrias e entidades do setor. No documento entregue a Colombo, reforçaram a importância econômica e social do setor no Estado, como gerador de empregos e de renda.
Conforme Turra, o setor trabalha com o Ministério da Agricultura para abrir os mercados da Coreia do Sul e da Europa para a carne suína catarinense. Para a Coreia está quase tudo pronto, os últimos questionários estão sendo finalizados. E a Europa mostrou interesse em importar de SC porque vem enfrentando sérios problemas de peste suína clássica.
Carnes em alta
A carne bovina continuará muito cara no Brasil em função da oferta, explica o presidente da ABPA, Francisco Turra. A alta ocorre em função da oferta limitada e grande procura mundial. O preço da carne suína, segundo ele, deverá subir porque o Brasil vai exportar mais. Além disso, tanto a carne suína quanto de aves seguirão com bons preços porque elas são as opções de substituição à carne bovina, que está mais cara.