Números levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína para a Rússia – maior importador do produto brasileiro – cresceram 7,6% no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram embarcadas 50,6 mil toneladas no período.
A receita dos embarques para o destino, entretanto, apresentou queda de 14,9% segundo o mesmo período comparativo, totalizando US$ 136,9 milhões.
“Se compararmos o resultado de março para abril, vemos uma notável retomada nos ritmos dos embarques para o país da União Aduaneira, com crescimento de 18,3%. Esperamos que este cenário se mantenha ao longo deste semestre”, destaca o vice-presidente de suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas.
No saldo geral de todos os países importadores, os embarques de carne suína do Brasil decresceram 14,1% em volumes no quadrimestre em relação ao mesmo período do ano passado, acumulando 134,8 mil toneladas. Em receita, a redução foi de 23%, atingindo US$ 319,6 milhões.
O percentual da retração, entretanto, foi menor no mês de abril, com o embarque de 42,1 mil toneladas (-3,3%) e receita de US$ 93,9 milhões (-21,7%).
“A redução dos níveis de queda mostra uma mudança no fluxo, que poderá voltar a ser positiva nos próximos meses”, explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
Dentre as grandes regiões importadoras, os países da Europa extra União Europeia se mantiveram como grandes importadores da carne suína do Brasil, com total de 51,7 mil toneladas (-5,6%). A Ásia, no segundo posto, importou 47,9 mil toneladas (-17,6%). Terceiro principal destino, os países das Américas foram responsáveis pelos embarques de 15,9 mil toneladas (-3,3%). Quarta maior importadora, para a África foram destinadas 12 mil toneladas.