Brasil passa a nova categoria de contribuição na OIE

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, participou, no domingo (24), da abertura da 83ª Reunião Anual da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O dirigente, que também é diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos, diz que o momento que o Rio Grande do Sul viverá na próxima quinta-feira (28), com a certificação internacional de área livre de Peste Suína Clássica, “é de coroamento de todo um trabalho realizado ao longo de anos pelo serviço oficial juntamente com o apoio do setor produtivo”.

A ministra da agricultura, Kátia Abreu, que discursou na abertura da reunião da OIE, afirmou que o Brasil passa a partir da agora para a categoria de contribuinte máximo na entidade. Isso representa um aporte anual de 500 mil Euros (aproximadamente R$ 1,7 milhão) para a Organização, que utiliza os recursos para investir em saúde animal em diversos países. “A medida confirma o compromisso firme e inabalável do Brasil em assegurar a excelência da sanidade para a produção brasileira”.

Sobre isso, o secretário de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, explica que foi criada uma categoria especial de apoio financeiro, que começa com 14 mil Euros chegando ao aporte máximo de meio milhão. Até o ano passado, o Brasil contribuía com 124 mil Euros. Com a ampliação do aporte, o país passa a ter assento no conselho diretivo da OIE, podendo participar da decisão da aplicação dos recursos. “A nossa estratégia é que isso seja revertido no fortalecimento do serviço veterinário dos países vizinhos. com o objetivo de dar maior segurança em toda a região”.