Após apresentar melhora em junho, o poder de compra do suinocultor tornou a recuar na parcial de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços do suíno vivo caíram, tanto em relação ao mesmo intervalo de junho como frente à primeira quinzena de julho/14. Essas quedas se devem aos estoques relativamente altos de carne suína, que reduzem o interesse por novos lotes de animais.
Já os valores pagos pelos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) subiram em iguais comparativos. Levantamentos da equipe Grãos/Cepea mostram que, mesmo diante da grande produção estimada, os preços do milho seguem em alta, devido às projeções de embarques recordes. No caso do farelo de soja, o suporte dos preços vem principalmente das altas da oleaginosa, em decorrência do período de entressafra no Brasil.
Entre 9 e 16 de julho, especificamente, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo caiu 2,3% em Minas Gerais e 1,3% em Santa Catarina, fechando a R$ 3,46/kg e a R$ 2,98/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 16. No Rio Grande do Sul e em São Paulo, as variações foram negativas em 1% e 0,6%, para R$ 2,93/kg e R$ 3,37/kg, nesta ordem. Já no Paraná, o Indicador subiu 0,7% no período, passando para R$ 3,06/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
Carcaça Especial |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
SP |
09/jul |
3,54 |
3,39 |
3,04 |
3,02 |
2,96 |
4,97 |
5,32 |
16/jul |
3,46 |
3,37 |
3,06 |
2,98 |
2,93 |
4,95 |
5,26 |
Var. Semanal |
-2,3% |
-0,6% |
0,7% |
-1,3% |
-1% |
-0,4% |
-1,1% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino