Após terem se afastado do mercado no final de julho na expectativa de que as altas do dólar elevassem a rentabilidade, produtores voltaram a negociar a soja da safra 2015/16 – entrega a partir de março.
Segundo pesquisadores do Cepea, o maior interesse é por garantir a receita, dado que parte dos insumos foi adquirida a um câmbio também elevado (ainda que menor que o atual).
Nesse sentido, a maioria das vendas do grão 15/16 ocorre com valor fixado em Real tomando-se por base o dólar futuro do período de entrega.
Parte dos produtores, no entanto, ainda precisa concluir as compras de fertilizantes e defensivos para a safra que começa a ser semeada em meados de setembro.
Nesses casos, têm sido fechados muitos negócios de “barter”.
Já o que resta do grão 2014/15 em estoque, produtores consultados pelo Cepea continuam reservando para venda futura, mesmo sob o risco de que o início da colheita nos Estados Unidos pressione as cotações internacionais.
Neste momento, muitos têm dado preferência à venda do milho.