O bom ritmo das exportações brasileiras de carne suína tem reduzido os estoques internos do produto e, consequentemente, elevado os preços no atacado e também ao produtor. Em julho, foi embarcado o maior volume de carne suína in natura desde outubro de 2009 e, em agosto, apesar de ter havido diminuição, o resultado também foi significativo. Pesquisadores do Cepea indicam que as altas recentes – expressivas em todos os elos da cadeia – são puxadas, ainda, pela maior demanda típica de início de mês. As altas de preços da carne refletiram também a valorização do suíno vivo.
Entre 27 de agosto e 3 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do vivo subiu 6,1% em São Paulo, 4,8% em Minas Gerais e 4,4% no Paraná, fechando a R$ 3,82/kg, a R$ 3,94/kg e a R$ 3,32/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 3. Em Santa Catarina, o preço médio subiu 2,3% e no Rio Grande do Sul, 4%, para R$ 3,17/kg e R$ 3,12/kg, nesta ordem.
|
Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
Carcaça Especial |
||||
|
MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
SP |
27/ago |
3,76 |
3,60 |
3,18 |
3,10 |
3,00 |
5,26 |
5,51 |
03/set |
3,94 |
3,82 |
3,32 |
3,17 |
3,12 |
5,29 |
5,71 |
Var. Semanal |
4,8% |
6,1% |
4,4% |
2,3% |
4% |
0,6% |
3,6% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino