Segundo as últimas projeções da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura (Age/Mapa), em 2015 o valor bruto da produção (VBP) do frango tende a recuar 3,5%, o que significa que pode ficar próximo, mas aquém, dos R$44 bilhões, situando-se abaixo dos valores alcançados em 2013 (R$46,4 bilhões, recorde do setor) e em 2014 (R$45,5 bilhões).
Do valor total previsto, 60% serão gerados na Região Sul do País. O Sudeste fica com, aproximadamente, 20%, enquanto o Centro-Oeste responde por pouco mais de 15%. E isso significa que 95% do VBP do frango estão concentrados no Centro-Sul brasileiro. Ao Nordeste cabem perto de 4% e ao Norte pouco mais de 1%.
Para o ovo, a Age do Mapa continua prevendo VBP positivo em 2015. A renda apontada é de um valor próximo de R$11,4 bilhões que, se confirmados, representarão aumento de 1,78% e expansão moderada, mas contínua, nos últimos cinco anos, isto é, desde 2011.
Em termos regionais, o VBP do ovo está mais diluído que o do frango. Mas não muito. O Sudeste (São Paulo e Minas Gerais à frente) responde por valor próximo de 50% do total previsto, vindo a seguir o Sul, com perto de 20%. O Nordeste, aqui, tem participação mais significativa que no frango, com quase 16% do total. Centro-Oeste e Norte vêm nas últimas posições com, respectivamente, 12,97% e 2,44% do VBP ora previsto para o ovo.