Santa Catarina termina o ano com participação relevante no abate de frangos e no valor das exportações do país. O Estado é responsável por 17,63% do total de abate de frangos de corte e por 28,3% do valor exportado no Brasil. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.
O número de abate de frangos em Santa Catarina foi de 886.267.340 cabeças em 2012,ficando atrás apenas do Paraná que abateu 1.403.522.683 cabeças e respondendo por 27,93% do total do país. Com um efetivo de rebanho de frango de corte de aproximadamente 150 milhões de cabeças, Santa Catarina tem como destaques as regiões Oeste e Sul, cada uma com, respectivamente, cerca de 99 milhões de cabeças e 20 milhões de cabeças.
No período de 2007 a 2012, o Brasil teve um aumento de 23% na produção e 25% na exportação. Durante o mesmo período, o Estado teve um crescimento de 10% na produção e 14% na exportação. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, ressalta que Santa Catarina responde por 28,3% do valor das exportações do país, ou seja, US$ 2.180.019.934,00 que correspondem a 1.015.802.279 quilos exportados. “O total exportado por Santa Catarina é menor do que o total exportado pelo Paraná, porém o valor das exportações catarinense é maior devido à produção mais elaborada e melhor remunerada no mercado internacional. Isso permite a Santa Catarina continuar sendo o maior exportador em valor, ainda que não o seja em volume”, destaca Rodrigues.
Os principais importadores do frango catarinense são Japão, Holanda, Hong Kong e a Arábia Saudita. João Rodrigues lembra que a China se tornou o quinto importador em 2011 e é um mercado a ser explorado.
O secretário da Agricultura afirma ainda que Santa Catarina possui um diferencial em relação a outros Estados que é o sistema de integração dos produtores e agroindústrias. “Podemos dizer que quase todos os produtores de aves são integrados a agroindústrias, sendo assim a empresa oferece os insumos e os animais, e o agricultor é responsável pelas instalações, energia elétrica, água e a mão de obra”, explica.