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Milho dos EUA segue para a UE com problemas na Ucrânia

A demanda por milho deve superar o uso de trigo para a ração na UE este ano.

Milho dos EUA segue para a UE com problemas na Ucrânia

O milho dos Estados Unidos está novamente no radar dos fabricantes de ração da União Europeia, com compradores podendo escolher diante da oferta global abundante, enquanto a Ucrânia, importante exportador, lida com problemas de transporte devido ao seu rigoroso inverno.

Uma esperada safra recorde de milho no mundo no ano-safra 2013/14 pressionou os preços de referência na bolsa de Chicago para mínimas de três anos nos últimos meses, dando aos fabricantes de rações mais opções do que em 2012/13, quando a safra dos EUA foi afetada pela seca.

O milho com preço atraente dos EUA conquistou três grandes vendas nas últimas duas semanas para a Espanha, o maior importador de grãos de ração na UE.

Mas as exportações ucranianas devem continuar a ser dominantes, apesar de uma redução de ritmo no mês passado, e os volumes dos EUA podem ser limitados por cautela de fabricantes de rações da UE sobre a presença de transgênicos, segundo analistas.

“Devemos igualar ou até mesmo superar as importações da última temporada”, disse Laurine Simon, da Strategie Grains, sobre a tendência das compras da UE. “O milho é muito competitivo, então ele está sendo muito usado em rações.”

A demanda por milho deve superar o uso de trigo para a ração na UE este ano.

O volume de licenças de importação da UE apuradas até agora nesta temporada sugere que, apesar da colheita maior este ano, o bloco de 28 países deve importar mais do que as 11 milhões de toneladas de 2012/13, que foi uma máxima de cinco anos.

A UE concedeu 7,1 milhões de toneladas em licenças de importação de milho nos primeiros sete meses da temporada 2013/14, acima das 6,6 milhões no mesmo período da temporada passada.

Os problemas logísticos causados ??pelo inverno rigoroso na Ucrânia tem refreado o ritmo de exportação da Ucrânia, com as exportações de grãos em janeiro caindo 40 por cento no mês.

Isso tem estimulado as vendas de milho dos EUA e Canadá para a UE, uma vez que o países da América do Norte estão tendo colheitas recordes.

O Canadá, que geralmente não é exportador significativo de milho, tem exportado para Irlanda e Grã-Bretanha.