O milho na região de Erechim, no Rio Grande do Sul, foi comercializado entre R$ 22,00 e R$ 28,00 por saca; o quilo do farelo de soja, entre R$ 1,30 e R$ 1,70; e o quilo do suíno vivo, em torno de R$ 3,00. As festas e as negociações com Rússia propiciaram aumento da demanda, oferecendo novas perspectivas para expansão do mercado de carne suína.
Nos últimos meses, houve melhora no retorno econômico da atividade, mas, considerando a conjuntura estadual, houve pequena queda do preço dos suínos no período na maioria das regiões produtoras.
Produção Independente
A cotação-base do suíno nesta forma de produção permaneceu em R$ 2,85 o quilo vivo. Com a tipificação de carcaça e a entrega na indústria, a cotação final ficou em torno de R$ 3,40 o quilo vivo no período na região de Passo Fundo. Neste sistema, o produtor realiza todas as etapas da criação da produção de leitões até a terminação, arcando com todos os custos e riscos do negócio.
Produção Integrada
Nesta mesma região, a cotação do preço do suíno vivo para os produtores integrados oscilou entre R$ 16,00 e R$ 20,00 no período, sendo que a maior parte dos lotes comercializados foi remunerada com preço em torno de R$ 18,00 a cabeça de suíno terminada.
A remuneração ao suinocultor integrado depende basicamente dos índices de desempenho da criação, principalmente definida pela maior conversão alimentar e baixa mortalidade de animais, entre outros fatores definidos pela integradora.
Neste sistema, a agroindústria fornece os animais, a ração, os medicamentos e a assistência técnica, e o produtor entra com as instalações, a mão de obra, água, energia elétrica e manejo dos dejetos.