Por causa da boa previsão, o frigorífico da Coopavel anunciou a contratação de mais 300 funcionários para abrir um novo turno de trabalho e abater 75 mil frangos a mais por dia. “A perspectiva é muito boa para os próximos meses por causa da estabilidade do preço da carne de frango no mercado interno e também porque a cooperativa está buscando ampliar o mercado externo, com cortes mais nobres”, diz o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli.
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Criadores de frango comemoram a boa fase da atividade no Paraná
Em Cafelândia, também no oeste, a indústria da Copacol já está trabalhando no limite. “Nós só não expandimos a produção porque já estamos na capacidade máxima. Estamos usando toda a estrutura de abate nos frigoríficos em Cafelândia e na unidade que temos em sociedade no município de Ubiratã”, conta o presidente, Valter Pitol.
O otimismo na indústria também existe na zona rural, onde os criadores de frango estão recebendo mais pelas aves. Em 2013, o avicultor Pedro Timbola recebia R$ 0,60 por frango entregue à cooperativa. “Já era um bom preço; agora, está ainda melhor. A gente tem conseguido até R$ 0,70 por cabeça”, revela.
A família inteira trabalha na propriedade, onde a estrutura está crescendo. Hoje são quatro aviários, com 80 mil frangos alojados. Elizete Timbola, esposa do avicultor, comemora: “as prestações do último aviário estão em dia. Com o que sobra do financiamento, dá para viver bem.”
Exportações
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. Em 2014, Paquistão e México se tornaram novos compradores, na lista que inclui mais de 150 países. Ainda conforme a ABPA, as exportações de carne de frango registraram alta de 3,7%, em abril, na comparação com o mesmo mês de 2013.