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Economia

Mercado do frango reage e anima criadores de São Paulo

Criadores estão satisfeitos com o preço pago pelas aves.

Mercado do frango reage e anima criadores de São Paulo

Os criadores de frango de São Paulo estão satisfeitos com o preço pago pelas aves e com o mercado enxuto, a perspectiva é de um segundo semestre promissor.

Humberto Zuim começou a criar frangos depois de se aposentar, há seis anos, em Arealva, centro-oeste de São Paulo. Com investimentos altos nas granjas que funcionam com exaustores e geradores de energia, o criador conta que não tem do que reclamar.

Ao todo, 80 mil aves passam cerca de 40 dias até seguirem para os frigoríficos, mas não são todos que podem fazer investimentos em tecnologias e as despesas não são poucas.

Cerca de 80% dos custos são com rações, por isso, algumas mudanças simples podem oferecer uma diminuição nas despesas e um ganho maior no peso das aves.
Assim como Humberto, a maioria dos avicultores trabalha atualmente em parceria com os grandes frigorificos, que dividem os gastos. Com o quilo do frango sendo comercializado, em média, por R$ 3,10, as empresas também acreditam em um bom momento e na recuperação do mercado do frango, muito diferente da crise que afetou o setor em 2012.

“O ano de 2014 começou extremamente equilibrado até hoje e com uma perspectiva muito boa para o segundo semestre, de que vai ter um ajuste de oferta de frango e não vai ter produto sobrando para os especuladores”, diz Pedro Polli, presidente de frigorífico.
Para o próximo ano, a empresa espera dobrar a capacidade de abates, de 100 mil para 200 mil aves por dia.