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Sanidade

ABCS acompanha trabalho do MAPA para reconhecer áreas livres de PSC

Entidade aguarda decisão do Departamento de Saúde Animal.

ABCS acompanha trabalho do MAPA para reconhecer áreas livres de PSC

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) reuniu-se com o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, para acompanhar o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, do inglês) para áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC).
A entidade, ligada à Organização Mundial do Comércio (OMC), anunciou há alguns meses que passará a reconhecer oficialmente os países, zonas e compartimentos livres de PSC e estabeleceu prazo até setembro para apresentação de um relatório por parte dos governos de cada país. Este documento ainda depende da análise do Comitê Cientifico que poderá propor aprovação na assembleia da OIE em maio de 2015 para o reconhecimento como zona livre de PSC.

Deste modo, o Ministério da Agricultura deverá enviar um relatório no qual possa demonstrar quais estados estão aptos ao reconhecimento já neste primeiro momento. “Estamos na construção deste relatório em que iremos propor os estados que, efetivamente, atendem às exigências da OIE. Para o reconhecimento internacional não basta que os estados ou regiões sejam livres da doença, há uma série de procedimentos a serem cumpridos”, explicou o diretor do DSA, Guilherme Marques.
Ainda segundo Marques, a cada ano, ocorrerá uma reunião da OIE para deliberação sobre este tema. “As cadeias suinícolas dos estados poderão pleitear o reconhecimento na próxima assembleia em 2016, caso atendam às exigências. Por agora, não acredito em prejuízo, pois o reconhecimento está em implantação no mundo todo”, disse.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, ressaltou a confiança no trabalho do DSA do Mapa. “Acredito muito no trabalho da equipe do DSA e de seu diretor, o Dr. Guilherme. As decisões sobre este tema têm que ser técnicas. Elas podem não favorecer algum estado neste primeiro instante, mas precisam ser tomadas para não prejudicar o país como um todo”, avaliou.
Lopes compartilha a leitura de que os estados sem reconhecimento como livre de PSC logo em 2015 não sofrerão prejuízos em curto prazo, mas devem esforçar-se para conseguir a aprovação o quanto antes, logo na próxima assembleia da OIE em 2016.
“Creio que os importadores terão certa tolerância em um primeiro momento, mas é preciso que os estados se mobilizem para não ficar para trás. Isso significa mobilização da cadeia como um todo nos estados, seja iniciativa privada, superintendências regionais e o MAPA”, finalizou.