Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Exportação

Setor portuário luta para que traçado da Ferrovia do Frango passe por Itajaí (SC)

Edital para elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica deve ser lançado no próximo mês.

Setor portuário luta para que traçado da Ferrovia do Frango passe por Itajaí (SC)

Uma comissão da Associação Empresarial de Itajaí (ACII) acompanha as discussões sobre a Ferrovia de Integração (ou do Frango). O grupo, que trabalha em parceria com representantes de outros municípios, destaca que todas as cidades da região lutam pelo traçado Itajaí-Dionísio Cerqueira, no SC.

O edital para elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferrovia do Frango, que vai ligar o Litoral Norte ao Oeste de Santa Catarina, deve ser lançado no próximo mês. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública do Governo Federal. O custo estimado para o estudo é de R$ 7,76 milhões.

O trajeto previsto vai de Itajaí a Dionísio Cerqueira, totalizando 862 quilômetros, mas apesar da projeção, a Ferrovia pode passar por mudanças. Um segundo trajeto, que por enquanto não passa de uma ideia, aproveitaria a antiga malha do Estado, ligando as cidades do Oeste a outro município portuário, possivelmente São Francisco do Sul.

Olga Zanella, diretora-executiva da ACII e uma das integrantes da comissão, afirma ainda que o Governo do Estado é um dos principais apoiadores deste trajeto inicialmente planejado.

“Se quiserem aproveitar para fazer também uma linha ferroviária passando por Mafra e São Francisco do Sul, será muito bom. Mas não abrimos mão da Ferrovia do Frango passar por aqui”, declara.

Setor portuário

Superintendente do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, Antonio Ayres dos Santos Jr. detalha que o maior beneficiado com a obra é o produtor de congelados. Hoje esse tipo de carga chega ao porto por meio de caminhões, tendo alto custo. Com as estradas de ferro, o transporte da produção seria barateado, fomentando também o desenvolvimento de toda a indústria do Oeste e Meio-Oeste catarinense.

“Diminuindo o preço do transporte, o produto se torna mais competitivo e toda a cadeia econômica se beneficia. Hoje são 10 mil contêineres com congelados por mês no Porto de Itajaí, o que já é um volume extremamente significativo”, ressalta.