Com um rebanho de mais de um milhão de animais – entre bovinos e bubalinos – o estado de Alagoas entrou na zona livre da febre aftosa com a vacinação. O reconhecimento do Ministério da Agricultura incluiu ainda os outros estados do Nordeste.
Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) solicitando que a zona envolvendo esses estados também seja reconhecida internacionalmente como livre da doença.
Para alcançar esse reconhecimento, os serviços veterinários oficiais dos estados foram submetidos a várias auditorias do Mapa, sendo finalmente aprovados de acordo com os critérios previstos nas Portarias N° 50 de 1997 e N° 4 de 2000.
Além disso, mais de 1,9 mil propriedades foram monitoradas no Nordeste e 68 mil animais, selecionados aleatoriamente, passaram por várias inspeções clínicas e colheitas sorológicas, seguindo critérios técnicos reconhecidos internacionalmente, comprovando a ausência de circulação do vírus da febre aftosa na área.
Combate – As iniciativas brasileiras de combate à aftosa vêm sendo implementadas de forma organizada desde a década de 1960. Em 1992, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença.